segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mudei.

Estou andando meio distraído. Abstraindo sempre.
Não sei ate que ponto isso é interessante, mas o fato é que estou gostando.
O muro se rompeu e com ele muitas surpresas apareceram. Umas muito boas, mas outras que deixaram muito a desejar.
A vida me ensina as vezes a ser mais cruel e ando cada vez mais insolente e não esquento muito para os comentarios.
Faz parte de mim e tenho gente que me ama do jeito que sou.
Fazia tempo que queria deixar de ser besta(DSB) e isso agora é facto.
Eita que oportunidade agora tive de mudar minha vida.
A metamorfose agora paira sobre mim. E eu?
Um turbilhão de coisas evadiram sobre mim e as vezes tenho a impressão que talvez não dê conta delas. A chance da mudança total. Será?
Ando tambem um pouco mais feliz.
Como vivemos em em busca eterna da felicidade, isso basta no momento.

A vida assim jamais cansa e se por um lado fui incompreendido e injustiçado, por outro tive a chance de viajar/dialogar por caminhos dantes percorridos por mim.

Felicidade é gostar de quem gosta de mim, pq entendo q as relações humanas são reciprocas.

Paz pra todos nós.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Felicidades é estar com você.

Paro e penso. Olho em volta. Vejo o caminho. Vejo as pessoas. Ninguém brilha. Ninguém se sobrepõe. Todos se espalham e se amontoam. E eu sigo. Sempre em frente. Sem nem sequer olhar pra trás. Porque? Porque eu sou feliz.
Com minhas mãos nuas procuro por alguém que queira andar de mãos dadas comigo. Encontro você. Ao meu lado. Sorrindo. E disposta a caminhar comigo. A juntar seu caminho com o meu. Como posso expressar em palavras o sentimento que eu sinto agora? Posso dizer que é amor. Não é mentira. Posso dizer que é paixão. Não é mentira também. Posso juntar e dizer que é os dois. Ainda não é mentira. Mas também não é suficiente.

Agora eu ando feliz. E não olho mesmo para trás. Sigo para frente. Esqueço as minhas chagas passadas. Esqueço os cortes feitos à navalha pelos outros. Esqueço as lágrimas vertidas e o frio desolador. Porque agora, só tenho amor. Amor nos meus olhos, nos meus toques, no meu coração. Amor é, agora, a única coisa que me faz chorar. Mas chorar de pura alegria. De felicidade. Você é a única em meu pensamento. Você é a única na minha vida. Você é a única que eu sinto que quero pra sempre.

Eu te amo. Eu te quero. Far-te-ei feliz sempre que puder. Far-te-ei sorrir com todo o meu repertório de piadas sem graça. Aquecerei seu corpo com o meu nas noites mais frias. Acalantarei seu coração com delicadeza e não deixarei mal cair sobre ele. Proteger-te-ei nas noites escuras. E serei sempre feliz ao seu lado.

Sem você eu sorrio vazio. Eu choro com dor. Eu vivo sofrendo. Eu morro sozinho. Eu sou a tristeza. Eu fui amargo. Eu serei infeliz.

Com você eu sorrio iluminado. Eu choro de alegria. Eu vivo sorrindo. Eu morro de rir enquanto brincamos de briga. Nós somos. Nós fomos e Nós Seremos felizes.

Gleyka te lovo...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

2 MESES SEM MAINHA



No ultimo dia 23 de dezembro passei por um dos momentos mais dificeis da minha vida.Perdi minha vó.A pessoa que era o alicerce de toda a familia partiu e nós deixou sem chão.Há sete meses ela lutava contra um cancer de mama que havia tomado proporções exubitantes e apesar de tudo estavamos muito confiantes, mas o fato é que ela partiu.No dia 01 de janeiro era a data de aniversario dela e nesta data toda a familia se reunia para celebrar-lo, alem disso nos domingos na casa de minha vó se encontrava praticamente toda a familia e consequentemente era uma festa só, até durante os sete meses que ela passou doente procuravamos sempre manter a casa feliz e por incrivel que parece, ou sei la, por ironia do destino ela partiu justamente em um dia de domingo.Meu avô e todas as minhas tias, inclusive a minha mãe estava lá vendo minha vó partindo e sei poder fazer nada.
Hoje faz 2 meses que ela se foi e eu tento ser forte para superar a dor,mas ainda não consegui, insisto em dizer tristeza não, saudades sim, mas só eu sei o que sinto.
Há mainha que saudades tenho da senhora...
Quando vejo meu avô então...
Quando passo a porteira que dar acesso a sua casa ah mainha lembro quando vinha lhe encontrar aos sabados quando a senhora vinha da rua...
Quando entro na sua casa ainda tento lhe procurar pra contar as novidades...
Quando entro no seu quarto a vejo ainda naquela cama e ,
Quando abro o guarda-roupa que vejo alguns do seu vestidos ah mainha a lagrima desce...
E agora então... enquanto escrevo...o teclado do computador estar molhado das lagrimas que escorrem sobre o meu rosto.

Mainha procurarei seguir tudo o que a senhora me ensinou.valorizar sempre minha familia e ama-la acima de tudo.

Que Deus lhe guarde e tenho certeza que a senhora estar em bom lugar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Padre Cicero: Coronel ou Messias?


Nascido a 24 de março de 1844, no município vizinho do Crato (CE), desde cedo Cícero Romão Batista - o mito popular mais poderoso no Nordeste do País - gostava de ouvir histórias de santos. Depois de ler um livro sobre São Francisco de Sales, admirado com sua grandeza de espírito, fez voto de castidade. Pouco depois de sair do seminário, em 1870, foi designado pároco de Juazeiro, então um povoado com 12 casebres de alvenaria e uma capela. A rotina pacata de sacerdote no interior evaporou-se com a grande seca de 1889. O inverno não chegava e a população de Juazeiro fazia caminhadas de penitência pedindo a Deus que chovesse. Numa noite de março, o padre convidou os 500 habitantes do povoado para atravessar a madrugada orando e confessando. Às cinco da manhã, Cícero levantou-se do confessionário e foi distribuir a comunhão às oito beatas que permaneciam na igreja. Quando colocou a hóstia na boca da lavadeira Maria de Araújo, viu que a partícula branca começou a se transformar numa pasta de sangue, enquanto a mulher entrava em êxtase e caía desmaiada. No dia seguinte o fenômeno se repetiu. E também em todas as quartas e sextas-feiras, durante dois anos. O sangue que escorria da boca da beata era tanto que o padre o enxugava com os panos do altar. Médicos conceituados na região foram chamados para verificar o caso. Presenciaram o ato e atestaram que Maria de Araújo não apresentava nenhum ferimento na língua, nas gengivas ou na garganta. Daí em diante, Juazeiro tornou-se, definitivamente, um formigueiro humano.

O fenômeno gerou desconforto entre o clero cearense, que em 1894 o proibiu de exercer as funções de sacerdote até que se retratasse. Padre Cícero nunca desmentiu os fatos inexplicáveis. Apesar de ter recorrido à Cúria romana, jamais voltou a celebrar missas. Mas não deixou de ser o guia espiritual de milhares de sertanejos que partiam de todos os cantos do Nordeste com destino a Juazeiro. Padre Cícero passava o dia atendendo os fiéis em sua casa, sempre com a radiola ligada ao fundo, tocando música clássica, e um copo de suco de laranja ou chá de abacate pronto para seu deleite. Às seis da tarde, terminava o expediente com um sermão que reunia centenas de pessoas. A silhueta do padre aparecia na janela e sobressaía à chama de uma lamparina: “Quem bebeu não beba mais; quem matou não mate mais; quem preguiçou não preguice; quem pecou não peque.” Ao toque de suas mãos, reza a lenda, loucos ganhavam lucidez e prostitutas se regeneravam. Seguindo suas recomendações, enfermos se curavam e paralíticos voltavam a andar. “É preciso separar o mito da realidade. Como ele tinha muitos conhecimentos sobre ervas medicinais, recomendava um chá para cada doente e dava certo” disse Generosa Ferreira Alencar, 88 anos, única sobrevivente das dez órfãs que o sacerdote ajudou a criar. “Mas eu mesma testemunhei curas de tumores e paralisia infantil”, completa.

O lendário bastão do Padre Cícero não apontava apenas a saída para os maus caminhos que se apoderavam da vida dos fiéis. Também ditava as regras políticas da região. O religioso ocupou o cargo de prefeito de Juazeiro durante 12 anos. Em 1914 foi nomeado vice-governador do Ceará e, em 1926, elegeu-se deputado federal. “Mas eram seus secretários que governavam. Ele não tinha tempo nem querença pelo poder”, afirma o biógrafo Geraldo Menezes Barbosa, que conviveu com o padre até os dez anos de idade. Fraco e quase cego, embora sempre lúcido e atendendo os romeiros, Padre Cícero morreu a 20 de julho de 1934. Desde então, no dia 20 de cada mês, a população de Juazeiro do Norte se veste de preto em sinal de luto a seu patriarca e eterno conselheiro.

Estive em Juazeiro do Norte, município de 250 mil habitantes no sertão cearense, histórias de milagres não são privilégio dos dois romeiros. Andar pela cidade é um convite para ouvir relatos entusiásticos de graças alcançadas. Padre Cícero é nome de rua, sapataria, armazém, posto de gasolina, empresa de ônibus. Não é para menos. Ali, o religioso viveu durante 62 anos. E transformou-se num verdadeiro mito, atraindo mais de um milhão de fiéis por ano que não poupam sacrifícios para agradecer aos milagres recebidos.

O Coronel de batina

Em 1898, acusado de acobertar falsos milagres e estimular o fanatismo dos fiéis no sertão do Ceará, Padre Cícero teve seus votos sacerdotais confiscados pela Santa Sé. Anos mais tarde, já no fim da vida, chegou a ser punido com a excomunhão.

Há muito o beato do sertão converteu-se numa encrenca para a Igreja. O mito do “padrinho dos pobres” surgiu no Ceará em meados do século XIX. Datam desse período os primeiros relatos sobre um jovem sacerdote que chegava, em lombo de jegue, a lugarejos inóspitos para distribuir comida. Em 1877, o líder carismático, atarracado no físico e desabrido na fala, pregava que a sombra do juazeiro, árvore típica daquelas paragens, era uma bênção dos céus. E o solo onde brota seria a Terra Prometida. Suas palavras traziam alento à região que passava por uma das piores secas da história.

Fatos históricos ilustram a intimidade do religioso com as oligarquias do Nordeste. Juazeiro do Norte, no início do século XX, preparava-se para ter seu primeiro prefeito. Oito famílias dizimavam-se numa briga encarniçada pelo mando político. O “padim” resolveu a parada. Em conchavos com os caciques políticos do Estado, fez-se, ele próprio, prefeito biônico em 1911. Guindado ao cargo mais uma vez, acostumou-se a despachar de casa ou da sacristia – jamais do gabinete. “Era um homem dominador”, afirma o historiador cearense Geraldo Batista. “Estreou na política com a justificativa de que iria terminar com a guerra dos clãs. Tornou-se tão famoso quanto Lampião, o mais temido dos cangaceiros, ou Antônio Conselheiro, o revolucionário de Canudos.”

Na prefeitura, valeu-se de expedientes que, hoje, rendem a suspensão de mandatos coroados no Congresso. Em 1914, ganhou a confiança do teletipista do Crato, cidade vizinha de Juazeiro e sede da diocese. Graças a essa amizade, inaugurou a quebra do sigilo postal. De posse da correspondência trocada por figurões, azucrinou políticos e fazendeiros o quanto pôde. Tramou ao lado dos coronéis para derrubar Franco Rabelo, então governador do Ceará, protegido do presidente Hermes da Fonseca. No confronto, armou jagunços, colocando-se à frente de um exército de esfarrapados que chegou a cavar trincheiras em Juazeiro do Norte.

Populista, Intrasigente e coronel capaz de matar para permanecer no poder. Do outro lado fisiologista de primeira linha presenteava o povo com "esmolas" e se perpetuou até os dias de hoje no imaginário sofrido do sertanejo cearense

Porem independente disso tudo o Padre Cicero é digno de carater.Admiro e daí?!...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Acredito em mim mesmo.


Um passo aqui, um passo alí...Incrível como eu sempre sei pra que lado seguir, às vezes eu gostaria apenas de não ter rumo nenhum.
As estradas sempre têm curvas, entradas, divisões...Como um ser humano...

Às vezes você sabe exatamente o que quer, noutras você nem mesmo sabe quem é...
Fechar os olhos por 3 minutos talvez te ajude um pouco.Por que você não tenta?

Eu te digo pra onde e porque seguir, e você me diz se deve ou não viver pelos caminhos já traçados...E então?

Certa vez eu disse para uma pessoa que mora no meu coração o seguinte:

"Quando você passar a crer em ti...Todo o resto se melhora.A água fica mais pura, o vento sopra pra secar os rostos e as flores desbotam até em pleno inverno."

Eu acho que é tudo uma questão de crer e sentir...
Sentar e ouvir...
Falar e cumprir...
Olhar e vir...
Parar e suprir (?)

Talvez...
Sempre fica o talvez...

Estou há, mais ou menos, 24 horas sem dormir, isso sempre me dopa um pouco e faz eu "falar" coisas sem sentido algum mesmo, mas como eu sei que ninguém lê isso...Eu escrevo, escrevo, escrevo... Até criar alguns calos indesejados em meus dedos...

E por falar em dedos... Mãos... As adoro!

Mas...o que que isso tem a ver com o papo lá do começo?

Sei lá...Talvez essas coisas perfeitas (as mãos) digam tudo que eu já disse sem nem mesmo a gente perceber.

Elas mostram os caminhos, sim, mostram!
Elas mostram o que você sente por quem quer que seja...
Elas são incrivelmente gritantes para tudo!

Fique sempre ciente de que eu sei tudo por causa delas!

Desagradável.Sinto um aperto na alma,mãos de gelo apertam meu coração.Tô mole,incrivelmente mole.A cabeça dói.A cabeça gira.Tô sem vontade até de abrir os olhos.As pálpebras pesam.Ardência.Espasmos.Vazio na cabeça.Nada absoluto.Passos no vazio.Que pena!Acabou.

Sinto fome.Não quero comer.Tem algo estranho acontecendo comigo.Comer é um suplício.
O simples cheiro de comida é um suplício.A luz do dia rasga minhas pupilas.Aerosmith no som vai estourar meus tímpanos.

Sensações verdadeiramente insuportáveis.O sabor de um pouco de arroz me mata.O cheiro da batata frita ou do bife acebolado me causa náuseas.Fujo do dia como um vampiro.Tornei-me fã de João Gilberto.
Não resisto aos Oasis e Titãs da vida.Algo estranho (nóia).Devem ser os efeitos da volta.

Sempre tem um preço,não é mesmo?Nada na vida é de graça.Na mão,só os dedos.É o preço.É o preço.


Memé.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Acreditar na vida...

É ter esperança no amanhã.
Saber que após a noite vem o dia.
Viver intensamente as emoções!
Pular de alegria e ser espontâneo.
Apreciar o nascer e o pôr-do-sol.
Amar as pessoas incondicionalmente.
Aproveitar todos os momentos...
Saber amar e saber perdoar as pessoas.
Brincar como uma criança. Chorar de felicidade...
Respeitar os sentimentos dos outros.
Encontrar a felicidade nas pequenas coisas.
Respirar a brisa do mar.
Ouvir a melodia suave de uma fonte.
Observar a natureza.
Adorar um dia de chuva.
Enxergar além das aparências.
Entender que somos pessoas únicas.

(autor desconhecido

A lucidez perigosa

Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum:é uma lucidez vazia, como explicar?assim como um cálculo matemático perfeitodo qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizervendo claramente o vazio.E nem entendo aquilo que entendo:pois estou infinitamente maior que eu mesma,e não me alcanço.Além do que:que faço dessa lucidez?Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano- já me aconteceu antes.
Pois sei que- em termos de nossa diáriae permanente acomodaçãoresignada à irrealidade -essa clareza de realidadeé um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,porque ela não me servepara viver os dias.Ajudai-me a de novo consistirdos modos possíveis.Eu consisto,eu consisto,amém.
Clarice Lispector (versificado pelo Pe. Antônio Damázio)